Os troféus de campeões do Margaret River Pro 2025 vão para a África do Sul e para o Havaí. Jordy Smith e Gabriela Bryan venceram os norte-americanos Griffin Colapinto e Caitlin Simmers nas finais da sétima etapa do CT na temporada e saem da Austrália como líderes do ranking. Finais foram realizadas nesta terça-feira (27) em ondas com cerca de 1,5 metro no Main Break. Dia teve as semifinais e as decisões em baterias de 35 minutos.
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A final do masculino iniciou aos seis minutos. Griffin teve espaço para rasgada e floater. Jordy andou por cima da crista e depois bateu duas vezes. O sul-africano largou na frente com 8.50 pontos contra 4.83 do norte-americano. A bateria ficou morna e 14 minutos depois Jordy conquistou 3.50 com uma batida e dois cutbacks. Ele ainda tentou outra pancada, mas caiu da prancha. Nenhuma outra série apareceu no Main Break e Jordy comemorou sua segunda vitória no ano. A primeira aconteceu em El Salvador.
“É uma sensação incrível, acho que é simplesmente um reflexo de aparecer todos os dias, confiar no que você está fazendo”, comenta Jordy. “Eu não posso dizer que tenho feito todo o trabalho sozinho, tenho uma equipe incrível de pessoas ao meu lado. Para mim, este ano tem sido realmente sobre me divertir e aproveitar isso, porque não é para sempre. Acho que agora todo mundo vai estar lutando por aquele top cinco, tem muitos caras indo com tudo, então isso vai ser muito empolgante. E acho que ter essa oportunidade de se desafiar contra os melhores do mundo é tudo o que eu realmente procuro, e sim, aproveitar cada dia pelo que ele é e não pensar muito no futuro”.
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Decisão do feminino – A final das mulheres começou pegando fogo. Caitlin largou com 7.17 e Gabriela com 9.50 pontos. A havaiana executou três ataques agressivos na apresentação. Aos sete minutos elas surfaram na mesma série e novamente Caitlin ficou em desvantagem. Ela conquistou 5.67 contra 7.83 da havaiana. As séries ficaram escassas no restante da final, Caitlin não conseguiu diminuir a diferença de 17.33 pontos e terminou como vice-campeã da etapa. Gabriela venceu pela segunda vez no pico e segue com a lycra amarela que indica a líder do ranking.
“É incrível, eu quero dizer, eu tentei não pensar em vencer a segunda seguida, mas como seria legal ver meu nome duas vezes na escada, um após o outro,” diz Gabriela. “Então sim, é uma conquista realmente legal. Eu não me sinto como (a número 1 do mundo). Eu sou, mas sim, amarelo (lycra), uau. Eu tento só pensar que é vermelho, mas estou me acostumando. A cada bateria que eu tenho com ela, eu fico mais confortável. Eu pensei que tinha perdido em Burleigh e então voltar com uma vitória e agora usar isso em Lowers. Mal posso esperar para competir lá, eu não participo de um evento lá desde que eu era júnior”.
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Semifinais do masculino – Griffin e o havaiano Barron Mamiya travaram boa disputa de remada no início da primeira semifinal do masculino, porém o havaiano pareceu não curtir a onda e deixou o norte-americano atuar. Griffin largou com 6.50 depois de bater, rasgar e executar um layback. Aos nove minutos ele ampliou a vantagem com 5.67 pontos.
Griffin trocou de equipamento logo após a segunda atuação já que a prancha trincou no fundo pouco acima das quilhas. Barron surfou na sequência, mas conseguiu apenas 2.00 pontos. Aos 13 minutos ele executou duas batidas, anotou 4.67 e ou a buscar 7.50 para vencer. O havaiano procurou ficar ativo, mas cometeu erros e também não fez boas escolhas de ondas. Griffin avançou para sua primeira final na temporada. Barron se despediu do Margaret River Pro 2025 com a terceira posição.
A segunda semifinal do masculino também foi fraca de ondas e o norte-americano Crosby Colapinto surfou apenas uma na derrota para Jordy. A bateria foi reiniciada após 15 minutos sem ação. Na sequência os atletas seguiram tendo poucas oportunidades. O sul-africano largou com 2.50 pontos e aos 15 minutos anotou 5.83 para abrir vantagem. Crosby seguiu sem surfar e aos 20 minutos Jordy escovou uma esquerda para colocar mais 6.17 no somatório.
Os dois surfaram a dez minutos do fim. Cada atleta executou duas rasgadas e uma batida. Crosby anotou 6.67 em sua primeira apresentação e Jordy disparou na frente com 8.50 pontos. O norte-americano ficou no pico com a prioridade, mas não teve chance de conquistar os 8.01 pontos que precisava e foi eliminado.
Semifinais do feminino – Caitlin começou a primeira semifinal do feminino com ritmo forte. A norte-americana anotou 4.50 e 7.17 em duas atuações antes dos 10 minutos inicias. Logo depois ela aumentou a diferença no placar com 6.83 pontos. A australiana Bronte Macaulay entrou no jogo com 6.17 conquistados aos 20 minutos e ou a buscar 7.83 para ser finalista da etapa. Nenhuma outra série apareceu no pico, elas não surfaram mais e Caitlin avançou para a final. Bronte se despediu da prova em 3º lugar.
Gabriela dominou a segunda semifinal do feminino. A havaiana teve melhor escolha de onda e aproveitou bem as oportunidades que teve para manobrar com força e fluidez. A líder do ranking foi a dona das duas maiores notas da bateria. Ela anotou 7.67 com duas rasgadas fortes e fechou sua apresentação com duas batidas poderosas que valeram 8.67 pontos. A norte-americana Lakey Peterson ainda teve tempo de anotar 6.77, mas perdeu precisando de 9.57 pontos.
Próxima etapa – As atenções agora se voltam para o circuito de o. A primeira das cinco etapas do Challenger Series 2025 acontece em Newcastle, Austrália, entre os dias 2 e 8 de junho. Já a próxima competição do CT está marcada também para junho, porém entre os dias 9 e 17. O palco é Trestles, em San Clemente, Califórnia (EUA).
Margaret River Pro 2025
Final Masculino
Jordy Smith (AFR) 12.00 x 4.83 Griffin Colapinto (EUA)
Semifinais
1 Griffin Colapinto (EUA) 12.17 x 7.44 Barron Mamiya (HAV)
2 Jordy Smith (AFR) 14.67 x 6.67 Crosby Colapinto (EUA)
Final Feminino
Gabriela Bryan (HAV) 17.33 x 12.84 Caitlin Simmers (EUA)
Semifinais
1 Caitlin Simmers (EUA) 14.00 x 9.34 Bronte Macaulay (AUS)
2 Gabriela Bryan (HAV) 16.34 x 11.64 Lakey Peterson (EUA)
Ranking Masculino do CT após a sétima etapa da temporada (Margaret River Pro)
Atletas classificados para a segunda metade do tour e já garantidos no CT 2026
1 Jordy Smith (AFR) 36.130
2 Italo Ferreira (BRA) 31.290
3 Yago Dora (BRA) 28.885
4 Kanoa Igarashi (JAP) 28.590
5 Barron Mamiya (HAV) 28.150
6 Ethan Ewing (AUS) 26.310
7 Filipe Toledo (BRA) 26.035
8 Jack Robinson (AUS) 24.820
9 Leonardo Fioravanti (ITA) 23.835
10 Miguel Pupo (BRA) 23.630
11 Griffin Colapinto (EUA) 21.195
12 Jake Marshall (EUA) 18.790
13 Rio Waida (IND) 17.865
14 Connor O’Leary (JAP) 17.365
15 Marco Mignot (FRA) 17.365
16 Crosby Colapinto (EUA) 16.425
17 Alan Cleland (MEX) 15.940
18 João Chianca (BRA) 15.940
19 Joel Vaughan (AUS) 15.940
20 Seth Moniz (HAV) 14.875
21 Cole Houshmand (EUA) 14.725
22 Alejo Muniz (BRA) 14.725
Atletas cortados
23 Matthew McGillivray (AFR) 14.450
24 Liam O’Brien (AUS) 13.950
25 Jackson Bunch (HAV) 13.385
26 George Pittar (AUS) 13.385
27 Ian Gouveia (BRA) 11.670
28 Samuel Pupo (BRA) 11.395
29 Imaikalani deVault (HAV) 11.255
30 Deivid Silva (BRA) 10.895
31 Ian Gentil (HAV) 9.970
32 Ramzi Boukhiam (MAR) 7.840
33 Edgard Groggia (BRA) 6.915
34 Ryan Callinan (AUS) 5.850
Ranking Feminino do CT após a sétima etapa da temporada (Margaret River Pro)
Atletas classificadas para a segunda metade do tour e já garantidas no CT 2026
1 Gabriela Bryan (HAV) 41.240
2 Caitlin Simmers (HAV) 39.040
3 Molly Picklum (AUS) 35.545
4 Isabella Nichols (AUS) 34.645
5 Tyler Wright (AUS) 28.660
6 Caroline Marks (EUA) 27.320
7 Bettylou Sakura Johnson (HAV) 27.320
8 Luana Silva (BRA) 25.120
9 Lakey Peterson (EUA) 24.745
10 Erin Brooks (CAN) 24.745
Atletas cortadas da temporada, porém classificadas para o CT 2026
11 Sawyer Lindblad (EUA) 24.200
12 Vahine Fierro (FRA) 22.610
13 Bella Kenworthy (EUA) 22.065
14 Brisa Hennessy (CRI) 21.840
Cortada da elite
15 Sally Fitzgibbons (AUS) 21.420
Afastada por motivo de gravidez
16 Johanne Defay (FRA) 11.535
Afastada para tratar saúde mental
17 Tatiana Weston-Webb (BRA) 9.400
Cortada da elite
18 Nadia Erostarbe (ESP) 8.355