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A revista australiana Tracks anunciou nesta segunda-feira a morte do cineasta Jack McCoy. “Mais conhecido por sua habilidade de contar histórias através do surfe, Jack foi responsável pela criação de diversos clássicos modernos e centrais na infância de muitos surfistas e ainda permanecem relevantes hoje. Seu catálogo de trabalhos inclui filmes como The Green Iguana, The Billabong Challenge, além de The Occumentary e Blue Horizon – ambos remasterizados e levados em turnê por Jack nos últimos dois anos, apesar de problemas de saúde significativos”, relata a mídia conceituada.
Nascido em Los Angeles, Jack era filho de um apresentador de programa de rádio e TV. Ele começou a surfar quando a família se mudou para o Havaí na década de 1950 e começou a fotografar após se mudar para a Austrália em 1970.
Unindo-se a Dick Hoole, ele então se dedicou à fotografia para produzir seu primeiro filme de surfe, Tubular Swells, em 1976. Nas quatro décadas seguintes, ele se consolidou como um dos principais diretores de fotografia e contadores de histórias do esporte.
Antes de levar a Blue Horizon em turnê, alguns meses atrás, o Tracks falou com Jack, que compartilhou alguns de seus momentos favoritos enquanto trabalhava com Andy Irons.
“Como cineasta e contador de histórias, eu sempre buscava aqueles momentos dourados, acontecimentos únicos e conversas que capturassem um momento específico e contassem a história de uma forma diferente de tudo”, disse Jack.
Homenagens a McCoy começaram a surgir nas redes sociais. O historiador do surfe Matt Warshaw escreveu: “O trabalho de Jack McCoy existia em um plano artístico completamente diferente.”
Ele era um personagem extraordinário, com um coração bondoso e tempo para todos. O tipo de cara com quem você adoraria tomar uma xícara de chá ou um drink e ar horas ouvindo suas histórias.
O surfe perdeu hoje um de seus grandes nomes. Descanse em paz, Jack.
O site Waves envia sinceras condolências aos familiares e amigos de Jack McCoy.
Fonte Trackmag